Tipos de cancro mais comuns em Portugal
Saúde e Bem-estar
Os dados alarmam e apontam que os tipos de cancro mais diagnosticados em Portugal são, nesta mesma ordem decrescente no número de incidências, cancros da mama, da próstata, do pulmão, de estômago e da bexiga, segundo o Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa.
As doenças oncológicas são a segunda maior causa de mortes no país e este foi o diagnóstico que mais aumentou em número de casos nos últimos anos. Alterações nos estilos de vida e o envelhecimento da população parecem ter contribuído para esta subida da incidência de novos casos.
No entanto, a par do aumento do número de doentes diagnosticados, ocorre o crescimento da taxa de sucesso dos tratamentos atualmente disponíveis, fator que contribui para a ampliação significativa do número relatado de sobreviventes dos diferentes tipos de cancro.
Alguns tipos de cancro que atingem mais os portugueses
Cancro da mama
O cancro da mama, entre os tipos de cancro, é o mais diagnosticado nas mulheres de todo o mundo. Em Portugal, o Portal de Oncologia Português (POP) alerta que são diagnosticados cerca de 4.500 novos casos da doença todos os anos.
Ainda que seja raro, o cancro da mama também pode atingir homens. Para o sexo feminino o problema é maior, sendo esta a primeira causa de morte por cancro.
Fatores de risco a ter em conta:
- História de cancro na família;
- Histórico de cancro pessoal;
- Ter mais de 60 anos;
- Apresentar alterações nos tecidos da mama e/ou em alguns genes específicos (exemplo: BRCA1, BRCA2);
- Ter tratado outro cancro com radiação torácica;
- Ter tido a primeira menstruação antes dos 12 anos;
- Ter tido sido mão do primeiro filho após os 30 anos;
- Entrar no período da menopausa após os 55 anos;
- Nunca ter tido filhos;
- Ter feito uso de terapia hormonal de substituição por 5 ou mais anos;
- Apresentar excesso de peso.
O que fazer para se proteger: aqui a regra é simples e baseia-se essencialmente no diagnóstico precoce. Saiba como agir para atuar na prevenção do cancro da mama.
- A partir dos 20 anos, mensalmente, todas as mulheres devem fazer o autoexame da mama, no 3º ou no 5º dia após o período da menstruação.
- A partir dos 20/30 anos, deve haver avaliação clínica da mama.
- Aos 35 anos deve ser realizada a primeira mamografia, sendo a segunda feita entre os 40-45 anos.
- Se existir história familiar ou pessoal de cancro da mama o médico deve ajustar os tempos de vigilância.
- Depois da menopausa uma mamografia deve ser feita a cada 2 anos.
- Mantenha um estilo de vida com foco na saúde, privilegiando uma dieta saudável, e pratique atividade física regularmente. Mantenha o peso considerado adequado, não fume e evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Cancro da próstata
Em Portugal este é o cancro mais frequente no sexo masculino, mesmo à frente do cancro do pulmão. São cerca de 4 mil novos casos por ano e, em matemática simples, estima-se que 1 homem em cada 6 terá diagnóstico de cancro da próstata. E que 1 em cada 35 não vai conseguir combater a doença.
Fatores de risco a ter em conta:
- Idade. Cerca de 60% dos casos são diagnosticados depois dos 65 anos, sendo rara a doença em homens com menos de 40 anos;
- Histórico familiar;
- Alterações genéticas;
- Inflamação da próstata;
- Tabagismo;
- Dieta pouco equilibrada e rica em carnes vermelhas e laticínios gordos;
- Obesidade;
- Doenças sexualmente transmissíveis.
O que fazer para se proteger:
- Tal como no cancro da mama, a palavra-chave na prevenção do cancro da próstata é trabalhar para o diagnóstico precoce. Desta forma, aconselha-se que homens com mais de 40 anos, ou com suspeita/sintoma de alteração da próstata, consultem regularmente um médico urologista e realizem os exames indicados;
- Não existe um consenso científico, mas acredita-se que os homens com mais de 40 anos devem adotar uma dieta equilibrada, rica em vegetais e frutas, com consumo reduzido de carnes vermelhas e laticínios gordos, além de terem uma prática regular de exercício físico.
Cancro do pulmão
Estudos apontam que cancro do pulmão é um dos tipos de cancro com maior incidência em todo o mundo, e no sexo masculino, tem cerca do dobro da incidência. Esta doença maligna mostra-se como a maior causa de morte por cancro nos homens, e a segunda nas mulheres.
Conheça os fatores de risco a ter em conta e saiba que práticas podem estar associadas ao surgimento de um cancro do pulmão:
- Não custa lembrar: fumar é o maior risco para o cancro do pulmão. A American Cancer Society estima que o tabagismo é responsável por cerca de 80% das mortes por cancro do pulmão.
- Ser um fumador passivo aumenta o risco de vir a ter um cancro do pulmão.
- Exposição ao radão, especialmente no interior de casa, é também um grande fator de risco. O radão é um gás natural radioativo resultante da decomposição do urânio nas rochas e no solo.
- Histórico pessoal ou familiar deste tipo de cancro é um fator de risco.
O que fazer para se proteger:
- Não fumar ou, no caso de se ser fumador habitual, deverá realizar consulta periódica com o seu médico de família ou um pneumologista;
- Não estar exposto ao fumo dos outros;
- Tenha uma dieta equilibrada, não abuse das bebidas alcoólicas e pratique exercício físico com regularidade.
Cancro de estômago
Em Portugal, o cancro do estômago é a terceira causa de morte por cancro em ambos os sexos, mas sabe-se que afeta duas vezes mais os homens.
Os portugueses somam o maior número de mortes pela doença da União Europeia, ocupando o sexto lugar na tabela mundial. O Norte é a região mais afetada.
A ciência aponta que uma das razões possíveis para um acrescido número de casos de cancro do estômago é a alimentação de uma determinada população. Alimentos fumados e conservas de vinagre ou de sal podem ser potencialmente perigosos.
Fatores de risco a ter em conta:
- Entre os fatores ambientais destaca-se a dieta desequilibrada, pobre em frutas e vegetais, e o consumo elevado de sal. Também ao nível do ambiente, a infeção pela bactéria Helicobacter pylori é um fator de risco para o cancro do estômago.
- Há também o risco por fatores genéticos, onde se destaca história familiar da doença.
O que fazer para se proteger:
- Limitar o consumo de sal;
- Limitar o consumo de alimentos processados;
- Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas;
- Aumentar o consumo de vegetais frescos e frutas.
Cancro da bexiga
A frequência de cancro na bexiga é alta em Portugal e em toda a Europa (é o quarto cancro com mais incidência no continente). A doença, que afeta mais homens, tem fatores de risco conhecidos pela ciência, mas é importante salientar o aparecimento de casos deste cancro que não estão relacionados aos riscos conhecidos.
Fatores de risco a ter em conta:
- Tabagismo – o tabaco é responsável pela maioria dos casos de cancro da bexiga;
- Idade superior a 65 anos;
- História familiar;
- Genética;
- Sexo – o cancro da bexiga afeta mais o sexo masculino;
- Utilização de alguns fármacos de quimioterapia para tratar o cancro ou de radioterapia pélvica;
- Infeções regulares no trato urinário.
Fatores de risco gerais
Conheça os fatores e comportamentos de risco que, em geral, contribuem para o aparecimento de alguma doença maligna.
Entre os fatores de risco gerais, destacamos:
- Tabagismo
- Dieta
- Infeções virais
- Exposição, quando excessiva e descuidada, à radiação solar
- Exposição a determinadas hormonas, agentes químicos e radiações
- Herança genética
É de ressaltar que estes fatores de risco podem ter uma atuação isolada ou combinada ao longo de muitos anos antes de se diagnosticar uma doença maligna.
Também a idade aparece como um dos fatores que influenciam no aparecimento de um cancro, sabendo-se que há 5 vezes mais risco de desenvolver uma doença maligna a partir dos 40 anos – exceto no diagnóstico de cancros específicos de outros grupos etários, crianças e jovens, como é o caso do neuroblastoma, da leucemia linfoblástica e do tumor de Wilms.
Suspeita de cancro: o que fazer
Quanto mais cedo um cancro é diagnosticado, mais hipóteses de cura apresenta e com menos complicações para o doente. Por isso, a palavra de ordem é manter um acompanhamento médico regular, com check-ups atualizados. Em caso de suspeita de aparecimento da doença, é imperativa a marcação de consulta com um especialista.
O tratamento da doença pode ter um impacto real no orçamento familiar e significar um peso extra na gestão do problema. A cobertura do seguro Prevenção Mais da Chubb é uma das soluções para quem procura estar protegido em situação de diagnóstico de um cancro.
Tipos de cancro cobertos no seguro Prevenção Mais, em ambos os sexos:
- Cancro da(s) Mama(s)
- Cancro do Colo do Útero
- Cancro das Trompas de Falópio
- Cancro do(s) Ovário(s)
- Cancro do Útero
- Cancro da Vulva
- Cancro da Vagina
- Cancro do Pénis
- Cancro da Próstata
- Cancro do(s) Testículo(s)
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Fontes (consultadas a 20 de março de 2020): IPO Lisboa, Instituto de Oncologia, CUF
É importante ter em conta que esta informação é apenas de caráter geral. Não constitui conselho pessoal ou recomendação para nenhuma pessoa ou empresa sobre nenhum produto ou serviço. Consulte a documentação da apólice para conhecer as condições da cobertura.